Vale a pena jogar The Last of Us no PS5? Essa pergunta ecoa como um sussurro no vento para quem já ouviu falar dessa obra-prima da Naughty Dog. Não é só um jogo, é uma experiência que te pega pela mão e te leva por um caminho de emoções intensas, reflexões profundas e silêncios que dizem mais do que palavras. Vamos conversar sobre isso, como se estivéssemos sentados à mesa, com uma xícara de café quente entre nós, desvendando cada camada desse mundo pós-apocalíptico.
Eu já joguei, já chorei, já me perdi nos detalhes. E agora, com a versão remasterizada para o PS5, a dúvida surge: será que essa aventura ainda tem algo novo a oferecer? A resposta não é simples, mas te garanto que, ao final deste texto, você vai ter uma ideia clara. Vamos explorar juntos os gráficos, a história, a jogabilidade e até o peso emocional que esse título carrega.
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TogglePor que The Last of Us ainda ressoa em 2025?
A história de Joel e Ellie não é novidade pra quem conhece o jogo desde o PS3 ou o remake do PS4. Mas no PS5, ela ganha um sopro novo, como se o tempo tivesse polido uma joia já brilhante. A pergunta “Vale a pena jogar The Last of Us PS5?” não é só sobre gráficos ou desempenho – é sobre como essa narrativa ainda fala com a gente, mesmo depois de tantos anos.
O mundo deles é um espelho torto do nosso. Um lugar onde a esperança é uma chama fraca, quase sufocada por cinzas, mas que insiste em queimar. No PS5, cada detalhe desse universo ganha vida: o som da chuva batendo nas folhas, o ranger de uma porta velha, o olhar cansado de Joel. É como se o jogo te convidasse a sentir o peso de cada passo.
E tem mais: a tecnologia do PS5, com o SSD ultrarrápido e o DualSense, transforma a experiência. Você não só joga, você vive. Mas será que isso é o bastante pra justificar o retorno? Vamos por partes.
O que o PS5 traz de novo pra essa história?
Quando você pega o controle, o primeiro impacto é visual. Os gráficos remasterizados são um deleite pros olhos, como um quadro que ganha cores mais vivas sob uma luz diferente. A vegetação parece dançar com o vento, e as ruínas carregam o peso de anos abandonados. Vale a pena jogar The Last of Us PS5 só por isso? Talvez, se você for apaixonado por detalhes.
Mas não para por aí. O DualSense, com seus gatilhos adaptáveis, faz você sentir o coice de uma arma ou a tensão de um arco esticado. É como se o jogo sussurrasse no seu ouvido: “Você tá aqui comigo”. O carregamento quase instantâneo também ajuda – nada de esperar enquanto a ansiedade aperta o peito.
Esses upgrades técnicos não mudam a essência da história, mas a tornam mais imersiva. É um convite pra revisitar um velho amigo, agora com roupas novas e um brilho renovado nos olhos.
A narrativa: Um coração que pulsa forte
Se tem algo que faz The Last of Us ser eterno, é a história. Joel e Ellie são mais do que personagens – são pedaços de nós mesmos, refletidos num mundo quebrado. A jornada deles é uma corda bamba entre amor e perda, entre proteger e sobreviver. Vale a pena jogar The Last of Us PS5 pra reviver isso? Eu diria que sim, mas com um aviso: prepare o coração.
A narrativa é como um rio: às vezes calmo, às vezes violento, mas sempre te puxando pra frente. No PS5, os diálogos ganham ainda mais força com a trilha sonora impecável e o áudio 3D. Você ouve o estalar de um galho atrás de você e sente o medo de Ellie como se fosse seu.
E não é só sobre os protagonistas. Cada personagem secundário carrega uma história que ecoa nas paredes silenciosas desse mundo. É uma tapeçaria de vidas entrelaçadas, tecida com fios de dor e resiliência.
O peso das escolhas e silêncios
Joel não é um herói típico. Ele é bruto, cansado, um homem que carrega o passado como uma mochila cheia de pedras. Ellie, por outro lado, é a luz que ele não sabia que precisava – uma chama jovem, mas já marcada pelas sombras. Juntos, eles enfrentam escolhas que não têm resposta certa.
No PS5, esses momentos ganham uma camada extra de intensidade. Quando Joel hesita, você sente o tremor no controle. Quando Ellie canta, a voz dela parece flutuar no ar. Vale a pena jogar The Last of Us PS5 pra sentir isso de novo? Se você aprecia uma história que não te dá tudo mastigado, com certeza.
Os silêncios são tão poderosos quanto as palavras. Eles gritam o que não precisa ser dito, como o vazio entre duas notas de uma música triste. É arte em forma de jogo.
Jogabilidade: O equilíbrio entre tensão e fluide
A mecânica de The Last of Us sempre foi um ponto forte. No PS5, ela flui como água em um riacho limpo, sem os tropeços da versão original. Os inimigos – sejam os infectados ou os humanos desesperados – são um teste constante de estratégia e paciência. Vale a pena jogar The Last of Us PS5 por isso? Se você gosta de desafios, sim.
Você se esconde, rasteja, planeja. O som dos estaladores é um pesadelo vivo – clic, clic, clic – enquanto você prende a respiração. O DualSense amplifica isso: cada tiro é um impacto, cada golpe, um eco nas suas mãos. É uma dança perigosa entre vida e morte.
Mas não é perfeito. Às vezes, a IA dos aliados tropeça, como um amigo desajeitado que te entrega numa hora ruim. Ainda assim, o ritmo te mantém preso, como uma história que você não consegue largar.
O que mudou na mecânica?
No PS5, a jogabilidade ganhou polimento. Os movimentos estão mais suaves, os tempos de resposta, mais rápidos. É como trocar um carro velho por um modelo novo – o motor ronca diferente, mas o caminho é o mesmo. Os gráficos atualizados também ajudam a enxergar melhor os ambientes, o que facilita na hora de se esconder ou atacar.
A acessibilidade é outro destaque. Há opções pra ajustar tudo, do contraste às vibrações do controle. Isso torna o jogo mais acolhedor, como uma casa que abre as portas pra todos. Se isso importa pra você, é mais um motivo pra dizer que vale a pena jogar The Last of Us PS5.
O impacto emocional: Uma montanha-russa de sentimento
Esse jogo não te deixa ileso. Ele te pega pelo colarinho e te sacode, te faz rir num momento e chorar no outro. A relação entre Joel e Ellie é o coração pulsante disso tudo – uma corda que estica, mas nunca rompe. No PS5, com gráficos e som aprimorados, cada cena corta mais fundo.
Você já sentiu o peso de uma despedida que não explica? Ou a alegria de um instante simples, como o sol batendo no rosto depois de dias de chuva? The Last of Us é assim. Ele te dá esses pedacinhos de vida num mundo onde tudo parece perdido.
E quando chega o final – sem spoilers, prometo –, é como se o chão sumisse. Você fica ali, olhando pra tela, com o controle ainda quente nas mãos, tentando entender o que acabou de acontecer.
Por que ele mexe tanto com a gente?
É a humanidade dos personagens. Joel poderia ser seu tio rabugento; Ellie, aquela prima cheia de energia e sonhos. Eles brigam, se apoiam, se perdem. No PS5, os detalhes faciais mostram cada ruga de preocupação, cada sorriso tímido. Isso te puxa pra dentro da história como um ímã.
A música de Gustavo Santaolalla também ajuda. É um lamento suave, uma guitarra que chora junto com você. Combinada com o áudio 3D do PS5, ela te envolve como um abraço que você não sabia que precisava. Vale a pena jogar The Last of Us PS5 só pra sentir isso? Pra mim, sim.
Comparando com outros jogos no PS5
O PS5 tem títulos incríveis: Demon’s Souls, Spider-Man: Miles Morales, God of War: Ragnarök. Mas The Last of Us se destaca como uma pintura num museu cheio de esculturas. Ele não brilha pela ação frenética ou pelos mundos abertos gigantes – ele brilha pela alma.
Comparado a The Last of Us Part II, o primeiro jogo é mais contido, mais íntimo. No PS5, ele não tenta competir com os novos blockbusters; ele apenas refina o que já era bom. É como um vinho que envelhece bem, ganhando sabores mais ricos com o tempo.
Se você quer explosões e adrenalina pura, talvez outros jogos chamem mais. Mas se busca algo que fique com você, como uma lembrança que não explica, esse é o seu lugar.
Vale a pena jogar The Last of Us PS5 se você já jogou antes?
Aqui entra a grande questão. Se você já conhece a história, será que os upgrades justificam? Os gráficos são um salto, sim, mas não revolucionam. O DualSense e o áudio 3D adicionam camadas, como temperos novos numa receita antiga. Pra mim, revisitar Joel e Ellie foi como voltar pra uma cidade que eu amo, mas agora com ruas mais bonitas.
Se você nunca jogou, não tem dúvida: corra pra jogar. Mas se já viveu essa aventura, pense no quanto ela te marcou. Se ainda sente aquele vazio gostoso no peito ao lembrar, vale a pena jogar The Last of Us PS5 de novo.
Os prós e contras: Uma lista pra clarear as ideias
Vamos organizar isso direitinho, como quem faz uma lista de compras antes de sair de casa:
Prós:
- Gráficos de tirar o fôlego, como um amanhecer depois de uma noite escura.
- DualSense transforma a jogabilidade em algo palpável.
- Históriarápido carregamento com SSD – sem esperas longas.
- História emocionante que te prende do começo ao fim.
- Áudio 3D que te coloca no meio do caos.
Contras:
- IA dos aliados às vezes falha, como um tropeço num palco.
- Pode ser emocionalmente pesado pra alguns.
- Menos novidade pra quem já jogou muito.
Essa balança pende pro lado positivo, mas depende do que você procura num jogo.
Então, vale a pena jogar The Last of Us PS5?
Depois de tudo isso, a resposta não é um simples sim ou não. É um “depende de você”. Se você ama histórias que te fazem pensar, sentir e até sofrer um pouco, esse jogo é um tesouro. O PS5 eleva a experiência, como um maestro que rege a mesma sinfonia com mais paixão. Vale a pena jogar The Last of Us PS5? Pra quem busca arte nos games, é quase um dever.
Mas se você prefere algo leve, que não te deixe com o coração na mão, talvez seja melhor esperar. Esse jogo é um mergulho profundo, e nem todo mundo tá pronto pra nadar tão fundo. A escolha é sua – o controle tá na sua mão.
Últimas palavras: Um convite ao desconhecido
The Last of Us no PS5 é mais do que um remaster. É um chamado pra revisitar um mundo que ainda sussurra verdades sobre nós mesmos. Cada passo de Joel e Ellie é um eco de algo maior – uma dança entre o que foi perdido e o que ainda pode ser salvo. Se você tá na dúvida, arrisque. Às vezes, é nas sombras que a luz brilha mais forte.
E aí, o que acha? Já jogou ou tá pensando em jogar? Me conta – eu adoraria ouvir sua história com esse jogo.